Tuesday, December 30, 2008
Tuesday, December 23, 2008
Sunday, December 14, 2008
Tuesday, December 09, 2008
Wednesday, December 03, 2008
Tuesday, December 02, 2008
Plano para acabar de vez com a cultura
Para lançar esta ideia, contacta-se uma agência de comunicação. E desenha-se uma estratégia de marquetingue, porque sem marquetingue não há ideia que vingue - isso até o literato Pessoa já tinha descoberto. Sim, a cultura exige uma estratégia e um plano. De preferência vindos de fora; a globalização é muito bonita para tema de conversa mas, na hora da verdade, um grupo de consultores estrangeiros, que já tenha vendido festas culturais nos países que dominam o império da cultura (e do dinheiro; as duas dimensões são inseparáveis) impressiona melhor. A alternativa, mais económica mas muito prestigiante, é encomendar um "estudo" a uma universidade, estrangeira ou, neste caso, de preferência, nacional. Dá um ar de seriedade e independência, com a vantagem, em se tratando de uma universidade portuguesa, de se captarem de imediato para a causa aquilo a que em bom português se chama "opinion makers".
O plano, a estratégia e o estudo devem ser anunciados, explanados e demonstrados pelo menos uma vez por mês, e em "power point" - ou seja, num ecrã, com muitas cores e gráficos, porque a cultura contemporânea não existe sem luzes, cores, coisas a mexer. Um bom plano cultural é aquele que pretende sacudir tudo ao mesmo tempo - a palavra-chave é "interdisciplinaridade" (ou será "transdisciplinaridade"?). Juntar a dança com as artes plásticas e a fotografia e o cinema e a música e, enfim, a palavra. Um evento impactante tem de ter uma palavra de ordem, ou várias, mas curtas, e de preferência em inglês - porque essa é uma língua abençoadamente sintética e que facilita a exportação. E a cultura é para exportação.
A juventude é outra das características essenciais da cultura. Porque há necessidade de criar "novos públicos", de "inovar". De onde vem essa necessidade? Do nada - isso é que é maravilhoso: sermos capazes de, como diria Seinfeld, criar todo um programa a partir do "nada", apenas movidos pela urgência de criar animação, vitalidade, acontecimentos, enfim, cultura. Uma cultura jovem mas de "inclusão", democrática, que contemple aquilo a que se chama "multiplicidade dos olhares". E que funcione como um eterno recomeço, a festa pela festa, o evento pelo evento. Que saiba misturar o gato e o sapato, o museu e a rua, a sardinha assada e o sushi. Uma cultura assim garante a tranquilidade do povo e o orgulho pátrio: no futebol como em qualquer outra área (e o futebol também é cultura, não esqueçamos), Portugal também sabe fazer grandes festivais.
Outra coisa seria presunção e perigo. Que outra coisa? Por exemplo, criar estruturas escolares sólidas para que as pessoas possam aprender a pensar e a imaginar livremente, de modo a fazerem as suas escolhas ou desenvolverem as suas capacidades. Investir em bibliotecas e arquivos. Apoiar os criadores e os seus projectos, os investigadores, a edição e divulgação de textos e autores essenciais para a formação de um pensamento crítico. Manuel Maria Carrilho lembrava a semana passada ("Diário de Notícias", 27/11/2008) que "uma política da língua só pode ser uma política dos materiais em que ela se concretiza". Mas claro que as palavras deste filósofo não interessam nada - sobretudo porque ele já provou, enquanto ministro da Cultura, que não há nada mais prático do que uma boa teoria. Fez demasiado, exigiu demasiado, conseguiu demasiada visibilidade exterior para o cinema e a literatura portugueses - por isso acabou por ser enviado para Paris. O povo quer-se anestesiado - e o dinheiro que se gasta em estudos e festas não se gasta a dar-lhe lenha para atear o lume da imaginação ou do pensamento.
Inês Pedrosa in Expresso
Sunday, November 30, 2008
Saturday, November 15, 2008
Friday, October 17, 2008
Wednesday, October 15, 2008
Friday, October 10, 2008
Wednesday, October 01, 2008
GLASS vence FICAP
Foram anunciados ontem (28.10.08) os vencedores da 1º edição do FICAP – Festival Internacional de Cinema de Artes Performativas que decorreu no Museu Nacional do Teatro em Lisboa de 20 a 28 de Setembro.
O Júri Internacional presidido pelo realizador e crítico Lauro António e composto pela realizadora Monique Rutler, a actriz São José Lapa, o coreografo Peter Michael Dietz, a actriz Inês Lapa Lopes e o arquitecto, designer e ilustrador João Concha atribuíram o grande Prémio do FICAP 2008 ao filme “GLASS: A PORTRAIT OF PHILIP IN TWELVE PARTS”, de Scott Hicks, sobre o compositor Philip Glass.
Atribuíram também o Prémio “Artes Performativas no Audiovisual” a “APROP”, de Aitor Echeverria, o Prémio Ficção a “PAVILLON NOIR”, de Pierre Coulibeuf, o Prémio “Making Of” a “SO YOU CAN DANCE!” de Nicos Dayandos e Stelios Apostolopoulos, o Prémio “Espectáculo Gravado” a “BODY REMIX – GOLDBERG VARIATIONS”, de Marie Chouinard com uma menção honrosa para “BATTUTA”, de Bartabas, o Prémio “Biografias e Documentários” a “BETWEEN HEAVEN AND EARTH”, de Frank van den Engel e Masja Novikova com uma menção honrosa a “THE SHILLONG CHAMBER CHOIR & THE LITTLE HOME SCHOOL”, de Urmi Juvenkar. O Júri decidiu ainda atribuir um Prémio Especial do Júri a “LE QUATUOR”, de Roberto Maria Grassi com uma Menção Honrosa para “LÜBER IN DER LUFT” de Anna-Lydia Florin.
O Júri Nacional presidido pela realizadora Rosa Coutinho Cabral e composto pelo cenógrafo Bruno Guerra e pelo Cantor Joaquim Moreno decidiram atribuir O Grande Prémio Nacional a “METAMORFOSES” de Bruno Cabral, sobre o grupo de teatro da Crinabel.
Atribuíram ainda o Prémio “Artes Performativas no Audiovisual” a “SOLISTAS”, de Filipe Martins, o Prémio Ficção a “BURITIZAL”, de Alexandre Braga, o Prémio “Making Of” a “DAS REINGOLD MAKING OF” de Fernando Ávila, o Prémio “Espectáculo Gravado” a “JARDIM DE INVERNO”, de Rui Simões, o Prémio “Biografia” a “LAPSUS SONOROS”, de Luís Margalhau e o Prémio “Manuel Costa e Silva de Documentário” a “KUDURO FOGO NO MUSEKE” de Jorge António. O Júri decidiu ainda atribuir Menções Honrosas a “A MINHA ESCOLA É UM PALCO” de Margarida Moura Guedes, “RITMOS DA CIDADE”, de Luís Margalhau, “INFORME”, de Eva Ângelo, “ENRAPTURED WITH LUST MAKING OF LUSITÂNIA PALYBOYS”, de Daniel Neves e “LOOKING BACK INTO THE FUTURE”, de Ivo Serra e Rita Natálio.
O Júri Universitário constituído por Victor Jorge, Zulmira Gamito, Carlos Natálio e João Telmo Dias decidiu atribuir os seguintes prémios: Prémio Documentário Ficção a “LA DANSE DE L’ENCHANTERESSE”, de Adoor Gopalakrishnan e Brigitte Chatagnier, Prémio Documentário “BETWEEN HEAVEN AND EARTH”, de Frank van den Engel e Masja Novikova, Prémio Curta Metragem a “KARAOKE”, de Carolina Hellsgard e uma Menção Honrosa a “GENERATION 68” de Simon Brook.
A organização do festival atribuiu ainda o Prémio Pedro Bandeira Freire ao filme “DARRYL HENRIQUES IS IN SHOW BUSINESS”, de William Farley.
Sunday, May 18, 2008
Thursday, May 15, 2008
Wednesday, May 14, 2008
Saturday, May 10, 2008
Tuesday, April 22, 2008
Thursday, April 17, 2008
Wednesday, April 16, 2008
Saturday, April 12, 2008
Friday, April 11, 2008
Thursday, April 10, 2008
A geração do ecrã
«Desculpem se trago hoje à baila a história da professora agredida pela aluna, numa escola do Porto, um caso de que já toda a gente falou, mas estive longe da civilização por uns dias e, diante de tudo o que agora vi e ouvi (sim, também vi o vídeo), palavra que a única coisa que acho verdadeiramente espantosa é o espanto das pessoas.
Só quem não tem entrado numa escola nestes últimos anos, só quem não contacta com gente desta idade, só quem não anda nas ruas nem nos transportes públicos, só quem nunca viu os 'Morangos com açúcar', só quem tem andado completamente cego (e surdo) de todo é que pode ter ficado surpreendido.
Se isto fosse o caso isolado de uma aluna que tivesse ultrapassado todos os limites e agredido uma professora pelo mais fútil dos motivos - bem estaríamos nós! Haveria um culpado, haveria um castigo, e o caso arrumava-se.
Mas casos destes existem pelas escolas do país inteiro. (Só mesmo a sr.ª ministra - que não entra numa escola sem avisar - é que tem coragem de afirmar que não existe violência nas escolas).
Este caso só é mais importante do que outros porque apareceu em vídeo, e foi levado à televisão, e agora sim, agora sabemos finalmente que a violência existe!
O pior é que isto não tem apenas a ver com uma aluna, ou com uma professora, ou com uma escola, ou com um estrato social.
Isto tem a ver com qualquer coisa de muito mais profundo e muito mais assustador.
Isto tem a ver com a espécie de geração que estamos a criar. Há anos que as nossas crianças não são educadas por pessoas. Há anos que as nossas crianças são educadas por ecrãs.
E o vidro não cria empatia. A empatia só se cria se, diante dos nossos olhos, tivermos outros olhos, se tivermos um rosto humano.
E por isso as nossas crianças crescem sem emoções, crescem frias por dentro, sem um olhar para os outros que as rodeiam.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que tudo lhes era permitido. Durante anos, foram criadas na ilusão de que a vida era uma longa avenida de prazer, sem regras, sem leis, e que nada, absolutamente nada, dava trabalho.
E durante anos os pais e os professores foram deixando que isto acontecesse.
A aluna que agrediu esta professora (e onde estavam as auxiliares-não-sei-de-quê, que dantes se chamavam contínuas, que não deram por aquela barulheira e nem sequer se lembraram de abrir a porta da sala para ver o que se passava?) é a mesma que empurra um velho no autocarro, ou o insulta com palavrões de carroceiro (que me perdoem os carroceiros), ou espeta um gelado na cara de uma (outra) professora, e muitas outras coisas igualmente verdadeiras que se passam todos os dias.
A escola, hoje, serve para tudo menos para estudar. A casa, hoje, serve para tudo menos para dar (as mínimas) noções de comportamento.
E eles vão continuando a viver, desumanizados, diante de um ecrã. E nós deixamos.»
Alice Vieira, Escritora
Tuesday, April 08, 2008
Sunday, April 06, 2008
Ler na net
finalmente o Museu do Surrealismo em Famalicão
Saturday, April 05, 2008
revista parq
Jovens Criadores 2008
As inscrições decorrem até 12 de Maio.
As áreas a concurso são: Artes Plásticas, Banda Desenhada, Ilustração, Ciber Arte, Fotografia, Vídeo, Dança, Música, Design de Equipamento, Design Gráfico, Joalharia, Moda e Literatura.
Os projectos seleccionados por parte de júris especializados em cada área artística serão apresentados na 12ª Mostra Jovens Criadores.
Desde 1996, a Mostra Jovens Criadores já se realizou em Lisboa, Guarda, Aveiro, Braga, Porto, Coimbra, Santa Maria da Feira, Silves, Amarante, Montijo, Odivelas, tendo sido plataforma de lançamento e confirmação de criadores que muito têm contribuído para uma desejável renovação do panorama artístico nacional. A título de exemplo, por aqui passaram Catarina Campino, João Garcia Miguel, Cristina Filipe, José Luís Peixoto, Cláudia Tomaz, Gonçalo M. Tavares, Renata Sancho, João Fazenda, Vasco Araújo, João Pedro Vale, Tiago Guedes, André Murraças, Alexandra Moura, Patrícia Bateira, Cecília Costa, Lara Torres.
Convidamos ainda a visitar o sítio www.artesideias.com, onde é possível consultar o regulamento e descarregar a ficha de inscrição,
* Informações : Clube Português de Artes e Ideias, telefone 213230090/1 ou e-mail: jovenscriadores@mail.telepac.pt.
Friday, April 04, 2008
Wednesday, April 02, 2008
mais um a chamar filho da puta a guillermo vargas habacuc
Friday, March 28, 2008
Thursday, March 27, 2008
Mensagem do Dia Mundial do Teatro 2008
"Existem várias hipóteses sobre as origens do teatro, mas aquela que me interpela mais tem a forma de uma fábula:
Robert Lepage
Tuesday, March 25, 2008
Simone na TV
Passou este fim-de-semana na RTP 1 o espectáculo “Num País Chamado Simone”, uma bonita homenagem a Simone de Oliveira que deu muito trabalho a muita gente e como eu próprio estou incluído nesse grupo não vou falar sobre a qualidade do espectáculo, vou apenas deixar uma nota ao notável cenário criado pelo Bruno Guerra, fugindo radicalmente às luzinhas piscantes e cenários deprimentes habituais neste tipo de coisa (veja-se a Gala de Homenagem a Moniz Pereira exibida dias depois).
Quanto à exibição na RTP, essa é outra história, e disso posso falar! Quem teve a sorte de estar no Coliseu dos Recreios viu um espectáculo cheio de emoção com uma plateia ao rubro com cantores emotivos e uma Simone fabulosa envolvidos por um cenário extraordinário que por sua vez era enquadrado por uns vídeos feitos por mim. Quem viu o trabalho feito pela RTP não teve essa sorte… o registo “chapa 4” feito pelo já habitual Jorge Rodrigues, que tem vindo a realizar para a televisão grande parte dos trabalhos de La Féria com a excepção de “Grande Noite”, “Cabaret” e “Passa Por Mim No Rossio” (os melhores), fez com que este fosse apenas mais um programa de variedades de homenagem a uma velha glória deste velho país exibido na nossa velha televisão. Eu só pergunto: quando é que voltam a dar importância à realização televisiva como se fazia nos tempos de Luis Andrade (que saudades do “Gente Fina É Outra Coisa”), Herlander Peyroteo, Artur Ramos, Nuno Teixeira ou pelo menos que peguem no Fernando Ávila e o ponham também a fazer este tipo de espectáculos, não o limitem ao “Conta-me Como Foi”, esse sim é um homem que sabe realizar televisão.
Valha-nos as pessoas que com os seus telemóveis filmaram bocados do espectáculo e que com excertos como este nos conseguem dar uma ideia da emoção que foi estar e viver “Num País Chamado Simone”.
Sunday, March 23, 2008
Thursday, February 14, 2008
Vote no Teatro Português!
Tuesday, February 12, 2008
Correntes de Ouro e de Prata
"E a lógica é a seguinte: escolher os 20 melhores filmes da história do cinema/ de blog em blog actualizar a lista, eliminando dois e adicionando outros dois em substituição daqueles/ trackback" com o blog de origem e encaminhar a lista para outro blog que continuará os procedimentos/ cada blogger colocará o link dos últimos cinco blogs que a actualizaram."
Neste momento a lista é a seguinte:
Vertigo (A Mulher que Viveu Duas Vezes) - Alfred Hitchcock, 1958
Citizen Kane (O Mundo a seus Pés) - Orson Welles, 1941
East of Eden (A Leste do Paraíso) - Elia Kazan, 1955
Modern Times (Tempos Modernos) - Charles Chaplin, 1936
The Pianist (O Pianista) - Roman Polanski, 2002
Unforgiven (Imperdoável) - Clint Eastwood, 1972
The Godfather Trilogy (O Padrinho) - Francis Ford Coppola (1972, 1974, 1990)
Amadeus - Milos Forman, 1984
Persona (A Máscara) – Ingmar Bergman, 1966
Aniki Bóbó - Manoel de Oliveira,1942
E.T. - Steven Spielberg. 1982
Gone With The Wind (E Tudo o Vento Levou) - Victor Fleming 1939
Splendor in The Grass (Esplendor na Relva) - Elia Kazan, 1961
Morte a Venezia (Morte em Veneza) - Luchino Visconti, 1971
Ladri di biciclette (Ladrões de Bicicletas) (Vittorio De Sica) - 1948
Casablanca (Michael Curtis) - 1942
Johnny Guitar - Nicholas Ray, 1954
All That Jazz - Bob Fosse, 1979
Mujeres Al Borde de Un Ataque de Nervios - Pedro Almodovar, 1988
Rocky Horror Picture Show - Jim Sharman, 1975
Pela minha parte, tiro:
The Name of the Rose (O Nome da Rosa)- Jean-Jacques Annaud, 1986
Coloco:
Mujeres Al Borde de Un Ataque de Nervios - Pedro Almodovar, 1988
Rocky Horror Picture Show - Jim Sharman, 1975
Passo a: Cátia Garcia(FC) Um Ideal Não Muito Perfeito
Os últimos cinco bloggers foram:
Peciscas
Uma Simples Cubata
Divas & Contrabaixos
Lauro António Apresenta…Detesto Sopa
Sunday, February 10, 2008
Cátia Garcia em Sarajevo
Os fados do cinema português no Festival internacional de Sarajevo “Sarajevo Winter”
Após o grande sucesso que foi o espectáculo “Fado a 24 imagens” na abertura do Cine’Eco 2007 – Festival Internacional de Cinema de Seia, na Serra da Estrela em Outubro do ano passado, Cátia Garcia foi convidada a levar os fados do cinema português a Sarajevo.
O convite partiu do director do International Festival Sarajevo "Sarajevo Winter", Ibrahim Spahic que viu o espectáculo no Festival de Seia e quis imediatamente programá-lo para o festival de Sarajevo.
Cátia Garcia vai interromper durante uma semana a sua interpretação no papel de “estrela” no espectáculo de Filipe La Féria “A Estrela”, baseado no conto de Vergílio Ferreira, onde será substituída e ao qual voltará assim que regressar de Sarajevo.
Depois de ter vestido a pele de Alice no musical infantil “Alice no País das Maravilhas” e de Liesl (a filha mais velho do Capitão Von Trapp) em “A Música no Coração”, ambos encenados por Filipe La Féria no Teatro Politeama, Cátia Garcia, que agora interpreta no Teatro Politeama o papel de “Estrela” na peça do mesmo nome baseada no conto de Vergílio Ferreira, leva agora o seu espectáculo “Fado a 24 Imagens” até Sarajevo, numa homenagem à ligação do fado e do cinema.
Apesar de diluída no tempo e num pequeno número de obras, a ligação entre o fado e o cinema português (e algum internacional) é de grande importância, tendo tido como resultado algumas das obras mais marcantes do cinema português como é o caso de “Severa”, “A Canção de Lisboa”, “Capas Negras” ou “Verdes Anos”. É essa ligação que Cátia Garcia estabelece neste espectáculo que percorre os tempos, os filmes, os actores, os compositores, os fadistas e os realizadores unidos pelo cinema e pelo fado. Amália Rodrigues e Hermínia Silva são alguns dos grandes nomes do fado citados ao lado dos actores Vasco Santana, Beatriz Costa ou António Silva, dos realizadores Cottinelli Telmo, Leitão de Barros ou Paulo Rocha, dos compositores e letristas
Alfredo Marceneiro, Frederico Valério, Alberto Janes, Carlos Paredes, Raul Ferrão, Sérgio Godinho, Pedro Ayres de Magalhães ou Rodrigo Leão, e até mesmo do toureiro Diamantino Viseu. Uma viagem através do cinema e do fado nesta nossa estranha forma de ser…
Voz
Cátia Garcia
Guitarra Portuguesa
Samuel Cabral
Miguel Amaral
Viola
Nel Garcia
Contrabaixo
João Penedo
Co-produção
Magazin Produções e
CineEco – Festival Internacional de Cinema de Seia – Serra da Estrela
O International Festival Sarajevo "Sarajevo Winter" é um tradicional ponto de encontro para artistas e cidadãos de todo o mundo.
O primeiro "Sarajevo Winter" Festival decorreu entre 21 Dezembro de 1984 e 6 Abril de 1985. No decorrer de 23 anos de existência, o Festival tornou-se uma parte inseparável da vida daquela cidade. Nos 1069 dias de Festival, Sarajevo viu 2.908 espectáculos e exposições com mais de 2.883.500 espectadores e 25.290 artistas participantes de todo o mundo.
O "Sarajevo Winter" Festival continuou sempre, mesmo em tempo de Guerra e tornou-se um símbolo da liberdade de criatividade.
O International Festival Sarajevo "Sarajevo Winter" recebeu diversos prémios entres eles o mais alto galardão da cidade de Sarajevo - "Šestoaprilska nagrada Sarajeva".
Todos os anos o Festival é dedicado a um tema, sendo este ano “Barricades Without Borders- 68 New (Brave) World”, tema que abre a questão do diálogo entre diferentes gerações, que participam no festival, cada um da sua maneira, para criar um novo mundo enquanto se destroem as barricadas dos sonhos, dos objectivos e dos mundos em que vivemos.
Através da arte e da vida, o Festival irá explorar as relações geracionais entre a segunda metade do século XX desde a altura das revoluções estudantis de 1968 aos nossos dias. Através da comunicação urbana de artistas, publico em geral e historiadores com os seus problemas e interesses contemporâneos.
Sunday, January 27, 2008
Wednesday, January 23, 2008
para fumadores e não fumadores
Blogs e Museus
O objectivo deste encontro é fomentar a discussão e a troca de experiências neste domínio, pelo que serão convidados diversos autores de blogs, nomeadamente, um representante de um museu, um representante de uma associação ligada à museologia e um profissional de museus.
A entrada é gratuita mas deverá fazer a inscrição através do mail museu.chapelaria@gmail.com
PROGRAMA PROVISÓRIO
14H00 – RECEPÇÃO NO MUSEU DA CHAPELARIA
14H30 – BLOGS DE MUSEUS
14h45 – BLOGS DE ASSOCIAÇÕES
15H00 – BLOGS DE PARTICULARES.
15H15 – DEBATE
15H45 – VISITA TÉCNICA AO MUSEU DA CHAPELARIA