Sunday, July 30, 2006

o regresso do filho pródigo

após algum tempo sem net e sem hipoteses de aqui vir, voltei...

Thursday, July 13, 2006

só em setembro


Volver, um filme de Pedro Almodóvar. e ainda falta tanto...

Wednesday, July 12, 2006

amor, viagens e gelados



como é igual o amor em todo o lado...

alexandra lucas coelho

Grande Prémio Gazeta 2005 atribuído a Alexandra Lucas Coelho e a Cândida Pinto

A jornalista do PÚBLICO Alexandra Lucas Coelho e a jornalista do "Expresso" Cândida Pinto venceram "ex-aequo" o Grande Prémio Gazeta 2005, atribuído pelo Clube de Jornalistas.
O Prémio Gazeta Revelação foi para Inês Almeida, pelos trabalhos "O Lixo do Dia" e "Teatro para Inglês Ver", publicado no suplemento DNA do "Diário de Notícias". O júri do prémio decidiu ainda atribuir o troféu Gazeta de Mérito a Edite Soeiro, a jornalista com mais anos de profissão ainda em actividade. O Prémio Gazeta Imprensa Regional distinguiu, em 2005, o semanário algarvio "Barlavento".
Os três trabalhos de Alexandra Lucas Coelho apresentados a concurso foram considerados pelo júri como reveladores de "uma prática jornalística exemplar", aliando "qualidade literária com originalidade, rigor e adequada contextualização dos temas tratados. Em "O miúdo da intifada trocou as pedras pela música", destaca-se o que une as partes em presença no conflito israelo-palestiniano, "em vez de se insistir no que as separa". "A Mancha de D. Quixote" revisita os lugares celebrado pela obra de Cervantes, "num misto de erudição e clareza que contraria a chamada 'linguagem jornalística' -- supostamente redutora para ser compreendida por todos". Finalmente, em "Marco de Canavezes, a herança de Avelino Ferreira Torres", realizada num meio "particularmente hostil", cruzam-se fontes "numa postura eticamente louvável: sem pseudodistanciamentos nem intervencionismos absurdos".
Os Prémios Gazeta têm por objectivo a valorização dos jornalistas portugueses e o estímulo da qualidade do jornalismo.O júri deste ano foi constituído por Daniel Ricardo (CJ), Eduardo Gageiro (fotojornalista), Eugénio Alves (presidente do CJ), Fernando Cascais (director do Cenjor), Fernando Correia (jornalista e professor universitário), Guiomar Belo Marques (CJ), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Mário Costa (jornalista), José Rebelo (professor universitáro) e José Manuel Paquete de Oliveira (sociólogo e professor universitário).
in Publico.pt (com cortes)

Tuesday, July 11, 2006

eduardo prado coelho


hoje no LUX lançamento do novo livro de Eduardo Prado Coelho, "Nacional e Transmissível" da editora Guerra e Paz

Monday, July 10, 2006

nova temporada do são luiz



Foi hoje apresentada a programação da Temporada 06/07 do Teatro Municiapl São Luiz, aliás acho que agora é São Luiz Teatro Municipal... A apresentação foi um sucesso (Simone, Victor de Sousa, Fátima Bernardo, Adriano Luz, Carla, Miguel Guilherme, Paulo Matos, Luís Miguel Cintra, David Almeida, António Pires, Natália Luiza, Marco D'Almeida, Beatriz Batarda, Nuno Lopes, tantos, tantos) e a programação também parece ter todas as condições para o ser. É bom ter um teatro de portas abertas em Lisboa e é bom que continue a apostar numa programação de qualidade. O Prof. Jorge Salavisa e a sua equipa estão de parabéns, um abraço à Tiza, à Aida, ao Zé, à Susana, à Anabela, aos Ricardos e um beijinho especial à Maria que volta ao São Luiz depois de ter sido mãe. Também foi muito bom ver que o João Balão se juntou à equipa técnica do São Luiz, é um dos melhores técnicos de teatro que conheço e são precisas pessoas assim! Só nos faltou mesmo a graça da Graça!

Sunday, July 09, 2006

vila do conde #1



filmes portugueses selecionados para a competição nacional:
A MINHA ALDEIA JÁ NÃO MORA AQUI
Catarina Mourão, Portugal, DOC, 60m, 2005

BARULHO #2
Daniel Barroca, Portugal, EXP, 9m, 2005

CÂNTICO DAS CRIATURAS
Miguel Gomes, Portugal, FIC, 24m, 2006

ENTRE TEMPOS
Frederico Lobo, Portugal, DOC, 14m, 2006

IMPENDING DOOM
Edgar Pêra, Portugal, EXP, 8m, 2006O

CAMINHO PERDIDO
Teresa Garcia, Portugal/France – Portugal/França, FIC, 25m, 2005

PARTE DE MIM
Margarida Leitao, Portugal, FIC, 14m, 2005

PERÍMETRO
Miguel Seabra Lopes, Portugal, FIC, 24m, 2006

RAPACE
João Nicolau, Portugal, FIC, 25m, 2006

STUART
Zepe (José Pedro Cavalheiro), Portugal, ANI, 11m26s, 2006

YOUR WORDS
Mónica Santos, Portugal, ANI, 2m50s, 2006

Saturday, July 08, 2006

jeremy brett


como disse no outro dia, é de toda a justiça falar de Jeremy Brett como um dos grandes actores que deu vida a Sherlock Holmes. É um facto que as interpretações de Peter Cushing ou Christopher Lee (ambos em filmes do mestre Terence Fisher), ou mesmo a de Basil Rathbone (independentemente da qualidade dos filmes), são também memoráveis, mas tendo em conta que cresci a ver na televisão, influenciado pelo meu avô, a série protagonizada por Jeremy Brett, é sem dúvida a que mais me marcou sentimentalmente. Creio também que a personagem criada por Sir Arthur Conan Doyle nos seus livros está muito mais próxima de Jeremy Brett do que de qualquer outro, os gestos rasgados no nada, os olhares, o humor, a homossexualidade disfarçada, a dependência das drogas, tudo encontra em Brett um caminho lúcido e inequívoco.

Depois há outros motivos para falar de Jeremy Brett. Quem não se lembra de "My Fair Lady" cantando "On The Street Where You Live"?
Jeremy Brett nasceu Peter Jeremy William Huggins em 1933 e morreu em 1995. Estudou no Eton College onde foi considerado um desastre académico devido a um problema de dislexia. Foi depois estudar canto e teatro para a Central School os Speach and Drama em Londres. Estreou-se no teatro em 54 e entrou para a Old Vic Company em 1965 e mais tarde para o Royal National Theatre onde interpretou várias peças de Shakespeare e outros clássicos.
Em 1958, Jeremy Brett casou com a actriz, Anna Massey de quem se divorciou em 1962 (tiveram um filho chamado David Huggins, hoje um celebre romancista inglês). Anos mais tarde, Brett e Massey apareceram juntos na BBC numa dramatização de "Rebecca" (1978), com Brett no papel do herói assombrado e Massey no papel da sinistra dona de casa (David Huggins também entrava no filme).
Em 1976 Brett casou com a Americana produtora da PBS Joan Wilson, que veio a morrer de cancro em 1985. Brett nunca voltou a casar.

A partir do início dos anos 60 Brett estava sempre presente no cinema ou na TV, desde "D'Artagnan" ao Captain Absolute em "The Rivals" ou em 1973, no papel de Bassanio na produção televisiva de "O Mercador de Veneza" com Laurence Olivier em Shylock e Joan Plowright em Portia (Brett, Olivier e Plowright tinham já feito os mesmos papéis na produção teatral do Royal National Theatre.)
Em 1964 apareceu o inevitável Freddie Eynsford-Hill em "My Fair Lady" seguido de Danilo na produção televisiva de "A Viúva Alegre" onde contrariamente a "My Fair Lady" cantaria com a sua voz.
A sua dicção é sempre extraordinária, mas é devida ao facto de ter sido operado enquanto jovem por não conseguir pronunciar os "R" e desde então ficou conhecido pela sua pronúncia.
Durante 40 anos Brett interpretou dezenas de papéis, mas de facto é Sherlock Holmes que interpreta desde 1984 até 1994 para a Granada Television que o fez o mais conhecido actor da televisão britânica.
Brett sofria de doença bipolar (ou maníaco depressiva), que piorou violentamente desde a morte de Joan Wilson. Joan morreu pouco tempo depois de Brett ter filmado a "morte" de Holmes em "The Final Problem" (algo que me deixou completamente devastado - o Sherlock Holmes não deveria morrer). Entretanto Brett tirou umas férias e quando regressou em 86 para voltar a gravar a série teve um esgotamento nervoso causado pelo agravamento da doença bipolar. Durante a última década da sua vida foi hospitalizado várias vezes para tratamento da sua doença mental, e a sua saúde e aparência vinha-se a deteriorar consideravelmente como pode ser visto nos últimos episódios da série.
Havia planos para filmar todas as histórias de Sherllock Holmes, mas Brett morreu com um ataque de coração na sua casa de Londres antes do projecto ser terminado. O seu coração tinha vindo a enfraquecer desde a sua infância devido a um caso de febre reumática, e foi piorando com os vários medicamentos que tomava para prevenir os episódios maníaco depressivos, sobretudo lítio, isto para não mencionar o facto de fumar compulsivamente (numa entrevista, Edward Hardwicke, o segundo Dr. Watson da série, disse que Brett comprava 60 cigarros todos os dias a caminho do estúdio e fumava-os a todos). Sherlock Holmes morreu! Viva Sherlock Holmes!

Friday, July 07, 2006

a noite da célia




A Alexandra (sim, a da foto) e eu levámos hoje a Célia a ver o Tcheka e a Oumou Sangaré ao Festival Africa ali ao pé da Torre de Belém. Curioso como o local que há séculos atrás era o nosso ponto de partida para as Áfricas é agora o ponto de chegada para quem das Áfricas nos vem cantar.
A revista "Le Cool" (projecto muito bom a que tenho de dedicar algum tempo aqui) diz:
"Chamam-lhe a cantora-pássaro. É inevitável. Teríamos que começar por aqui. Numa determinada região do Mali dizem que os pássaros escolhem certas pessoas para através delas comunicarem a sua visão do mundo aos humanos. Oumou Sangaré é a escolhida. Através do seu canto manifesta o seu activismo social e a sua luta pelos direitos das mulheres. A sua voz e as suas palavras mudam mentalidades. E é uma forma tão bonita de o fazer. Antes toca Tcheka. De Cabo Verde para o mundo, Tcheka usa a guitarra de uma forma peculiar, aproximando-se da percussão. É uma das noites mais sensoriais do Africa Festival."
Foi de facto algo de extraordinário. As aparições também são sempre agradáveis...

Thursday, July 06, 2006

basil rathbone







sendo um assumidíssimo fã do Sherlock Holmes, foi com enorme entusiasmo que ví esta colecção com o Basil Rathbone, descoberta pelo meu pai em terras de vera cruz, série essa que tem vindo a preencher grande partes das sessões contínuas nocturnas cá de casa. No entanto estas produções são de facto uma tristeza. A volta que dão ao coitado do Sherlock Holmes levando-o para a II Guerra Mundial ou o ar de atrasado mental que dão ao Dr. Watson são o pior... Os argumentos são fracos, fracos, fracos e apenas têm de Sherlock Holmes o facto de serem baseados em personagens de Sir. Arthur Conan Doyle. As saudades que estes filmes me dão da série televisiva e do magnifico Sherlock Holmes de Jeremy Brett...

Monday, July 03, 2006

dr. terror house of horrors








Acabei de ver este magnífico clássico que recomendo vivamente, editado na caixa de dvd's da Amicus. "Dr. Terror House of Horrors" é um filme de Freddie Francis (vencedor de dois óscares como director de fotografia) com dois grandes mestres do cinema de horror Christopher Lee e Peter Cushing e ainda Neil McCallum, Roy Castle e um ainda muito novo Donald Sutherland. Cinco histórias de cinco personagens dentro de um comboio com cinco destinos todos iguais. Um filme que viaja entre vários generos do cinema de horror, seja o lobisomem, a vampira, a planta assassina, o voodo ou uma mão vingativa separada do seu corpo. Um filme que vale a pena ver no escuro...