Tuesday, July 31, 2007

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antonioni - o que é que passa neste verão? estão todos a ir...

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a alta comédia e a alta tragédia - Michel Serrault e Ingmar Bergman

Monday, July 30, 2007

já lá vão dois...

Sem dar por isso, dia 24 do mês passado este blog fez dois anos!

Saturday, July 28, 2007

um dos eleitos

inesquecivel

já agora...

...que anda tudo em maré de correntes aqui fica mais uma: séries de animação! a minha selecção é a seguinte: "Bocas", "D'Artacão e os Três Moscãoteiros", "A Volta ao Mundo de Willy Fog", "Era Uma Vez o Espaço" e "Os Marretas" (não é animação mas é manipulação o que também serve.)

e agora passo a batata quente, lembrando que contam a penas séries de televisão (senão eu também punha o Michey, o Bugs Bunny, o Duffy Duck e afins...) para Um ideal...Não Muito Perfeito, Non Blog, Lauro António Apresenta, Detesto Sopa e ao Música do Acaso. Por favor peço-vos que só façam se quiserem, mas acima de tudo não começem o post com "eu não gosto nada destas coisas..." ou é para fazer ou não vale apena.

como é que me esqueci do King of Queens?

com as séries não se brinca...

é muito engraçado isto de fazer jogos em cadeia... pois mas quando se trata coisas sérias não se pode fazer isto de animo leve... aqui deixo as minhas cinco possiveis (as tais da ilha deserta) segundo o desafio proposto pela MEC do Detesto Sopa, agora como é possivel que na minha escolha tenham ficado de fora "Will and Grace", "Modelo e Detective", "Duarte e Companhia", "Raymond", "Tal Canal", "My Named is Earl", " Curb your Enthusiasm", "Dharma and Greg", "The Vicar of Dibley", "Boston Legal", "Six Feet Under", "West Wing", "Extras", "League og Gentleman", "Yes Minister", "The Hat Squad", "Nip/Tuck", "Seinfeld", "MacGyver", "Ab Fab", "Alô Alô", "Alf", "24" ou o insubstituivel "3rd Rock From The Sun" ou o grande "Bean" - poupem-me!!!! Bem... aqui estão: "Dr. House", "Fawlty Towers", "Os Nomais", "Mad About You" e "Litlle Britain"





então agora passo a batata quente à C. no Um Ideal...Não Muito Perfeito, ao Intruso, ao Lauro António Apresenta... e

Wednesday, July 25, 2007

os desafios

fui desafiado pelo "Lauro António Apresenta" para escolher cinco livros marcantes e pelo "Destesto Sopa" para escolher cinco séries marcantes... é muito dificil.... bem, começo pelos livros...


"Breakfast at Tiffany's", de Truman Capote (em português com o brilhante titulo "Boneca de Luxo")

"A Estrela", de Virigilio Ferreira

"Paris Nunca Se Acaba", de Enrique Vila-Matas

"O Mar", de Miguel Torga

"Léah e outros contos", de José Rodrigues Migués

ficam de fora tantos livros e fica de fora a poesia, tanta poesia... as páginas seguem-se com o "Um ideal não muito perfeito"

Tuesday, July 24, 2007

Monday, July 23, 2007

o blog da cátia

pois é, todos temos os nossos ideais por muito pouco perfeitos que possam ser... a cátia tem o dela aqui neste cantinho. e como é muito perguisosa precisa de visitantes para se sentir obrigada a escrever e a manter o blog e este seu ideal...

deus existe!!!!


e juntou-os.... os phyton e eddie izzard (o chamado "tu ein oane")

a crise é uma bunda!

la pub #8




Sunday, July 22, 2007

teatro vasco santana






...ali na ex-feira popular. aqui morou a luzia maria martins com a helena félix e com o seu teatro estúdio de lisboa. nunca os vi... nunca os verei... e a memória?

Wednesday, July 18, 2007

meu avô

há um novo site dedicado ao meu avô, à sua obra e ao seu trabalho como artista, professor e cidadão. está aqui.

Tuesday, July 17, 2007

TML no Festival de Almada

No Festival de Teatro de Almada está a ser exibido o documentário "Teatro Moderno de Lisboa - Sociedade de Actores", inserido na exposição do mesmo nome organizada pelo Museu Nacional do Teatro. Até ao dia 18 de Julho, das 15h00 às 24h00 na Sala Polivalente - Escola D. António da Costa.

ciclo "em volta de nós" #5


Sunday, July 08, 2007

ciclo "em volta de nós" #4

_do filme "Fado Lusitano" de Abi Feijó

ciclo "em volta de nós" #3

Portugal na Presidência
por Eduardo Graça in Semanário Económico

Chegados onde chegamos não há outra porta de saída para o nosso destino colectivo senão a Europa

Portugal chegou tarde à Europa das nações bastando, para ilustrar esse afastamento, lembrar que entre as esperanças de democratização que afloraram no imediato pós guerra, na Primavera/Verão de 1945, e a revolução de 25 de Abril de 1974, mediaram 29 anos e que, após o 25 de Abril, decorreram mais onze anos até à concretização da adesão de Portugal à CEE.
Entre o fim da Segunda Guerra Mundial, período decisivo para a reconstrução democrática e económica da Europa, e a adesão de Portugal à CEE, mediaram, nada mais, nada menos, de 40 anos que podem ser levados, salvo algumas tímidas experiências de abertura, ao deve e haver do nosso atraso estrutural.
Chegados onde chegamos não há outra porta de saída para o nosso destino colectivo senão a Europa. Voltámos às origens. Quando Afonso Henriques, em 1128, após a batalha de S. Mamede, assumiu as responsabilidades políticas pelo exercício do poder confrontou-se com o problema de fundar um país a partir de um território cuja fronteira sul andava a meio caminho entre Coimbra e Santarém.
Havia que consolidar o território adquirido e crescer para o que foi necessário fazer uma opção estratégica. Depois de muitas hesitações, que levaram à disputa da fronteira norte, com a Galiza, e à fronteira este, com Leão e Castela, após o chamado “desastre de Badajoz”, em 1169, no qual Afonso Henriques foi derrotado e feito prisioneiro, ficou, na prática, decidida a configuração futura do território de Portugal continental.
Além da geografia também a história coloca Portugal na Europa. O pai de Afonso Henriques, o conde D. Henrique, era francês, neto de Roberto II, Rei de França. A mãe, D. Teresa, era filha bastarda de Afonso VI, Rei de Leão e Castela. O fundador de Portugal era, pois, descendente de estrangeiros, ou seja, filho de imigrantes europeus ilustres. **
Portugal tornar-se-ia uma nação independente, situada no sudoeste da Europa, na parte Ocidental da Península Ibérica, o país mais ocidental da Europa, delimitado a Norte e a Leste pelo reino de Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico a que vieram acrescer as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, situadas no hemisfério norte do Oceano Atlântico. Um pequeno país com 92.391 Km2 de área e 10.945.870 habitantes, segundo estimativa de 2006.
Nos dias de hoje, por mais imaginação que possamos colocar na tarefa de fazer crescer Portugal, não há volta a dar: Portugal somente pode crescer, em riqueza e bem-estar, quer pela geografia, quer pela história, no seio da Europa, na qual conquistou um lugar privilegiado, partilhando os destinos da União Europeia com as maiores nações do velho continente.
Nunca é demais combater as ideias daqueles que, por ignorância ou atavismo, reduzem a história de uma nação antiga às memórias do passado desligando-as dos desafios do presente e do futuro. Só trilhando o caminho da partilha de responsabilidades, no seio da UE, poderemos um dia aspirar a um nível de prosperidade compatível com a nossa história e o estatuto político actual de nação livre, democrática e independente.
A verdade é que, por estes dias, Portugal ao assumir a Presidência da UE toma sobre os seus ombros a pesada responsabilidade de redigir e preparar a ratificação do novo “Tratado da União” que, apesar de todas as dificuldades, deverá contribuir para consolidar a União Europeia como espaço de paz e concórdia entre as nações e de progresso económico-social para os seus povos.
Nos meses que se avizinham seria da maior conveniência que todos os portugueses, e os partidos que os representam, fossem capazes de contribuir para dignificar essa missão.
(Continua)
** Ler “D. Afonso Henriques”, de José Mattoso, Edição do “Círculo de Leitores”

ciclo "em volta de nós" #2

já publiquei aqui este magnifico poema, mas volto a publicar como um filho deste novo ciclo porque acho que é de facto um texto extraordinário e muito esquecido que me foi apresentado pela Camacho. e estas são duas coisas que não quero esquecer, nem o texto nem o camancho

PORTUGAL
Eu tenho vinte e dois anos e tu às vezes fazes-me
sentir como se tivesse oitocentos
Que culpa tive eu que D. Sebastião fosse combater os
infiéis ao norte de África
só porque não podia combater a doença que lhe
atacava os órgãos genitais
e nunca mais voltasse
Quase chego a pensar que é tudo mentira que o
Infante D. Henrique foi uma invenção do Walt Disney
e o Nuno Álvares Pereira uma reles imitação do Príncipe Valente

Portugal
Não imaginas o tesão que sinto quando ouço o hino
nacional
(que os meus egrégios avós me perdoem)
Ontem estive a jogar póker com o velho do Restelo
Anda na consulta externa do Júlio de Matos
Deram-lhe uns electro-choques e está a recuperar
àparte o facto de agora me tentar convencer que nos
espera um futuro de rosas

Portugal
Um dia fechei-me no Mosteiro dos Jerónimos a ver
se contraía a febre do Império
mas a única coisa que consegui apanhar foi um
resfriado
Virei a Torre do Tombo do avesso sem lograr encontrar
uma pétala que fosse
das rosas que Gil Eanes trouxe do Bojador

Portugal
Se tivesse dinheiro comprava um Império e dava-to
Juro que era capaz de fazer isso só para te ver sorrir
Portugal
Vou contar-te uma coisa que nunca contei a ninguém
Sabes
Estou loucamente apaixonado por ti
Pergunto a mim mesmo
Como me pude apaixonar por um velho decrépito e
idiota como tu
mas que tem o coração doce ainda mais doce que os
pastéis de Tentugal
e o corpo cheio de pontos negros para poder
espremer à minha vontade
Portugal estás a ouvir-me?
Eu nasci em mil novecentos e cinquenta e sete Salazar
estava no poder nada de ressentimentos
o meu irmão esteve na guerra tenho amigos que
emigraram nada de ressentimentos
um dia bebi vinagre nada de ressentimentos
Portugal depois de ter salvo inúmeras vezes os
Lusíadas a nado na piscina municipal de Braga
ia agora propôr-te um projecto eminentemente
nacional
Que fôssemos todos a Ceuta à procura do olho que
Camões lá deixou
Portugal
Sabes de que cor são os meus olhos?
São castanhos como os da minha mãe
Portugal
gostava de te beijar muito apaixonadamente
na boca .

Jorge Sousa Braga

ciclo "em volta de nós" #1 - introdução

começo hoje aqui aquilo que acho ser verdadeiramente util para este blog, a reunião de textos, pensamentos, imagens e sons sobre a identidade lusitana (ou a falta dela)

dedicado a josé de almada negreiros, o último herói da identidade